terça-feira, 24 de julho de 2012

LUBRIFICAÇÃO VAGINAL

DIMINUIÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO VAGINAL


A lubrificação vaginal é produção natural de um líquido lubrificante na vulva e canal vaginal, que reduz a fricção durante a atividade sexual. Considera-se como sendo a primera fase da resposta sexual feminina e também da excitação (equivalente à ereção masculina).
A lubrificação vaginal pode ser alterada por fatores hormonais, musculares, emocionais, gravidez, monopausa, doenças, envelhecimento, e outros.

Estudos indicam que o enfraquecimento ou lesões dos músculos íntimos podem ocasionar dor na relação, diminuição do desejo sexual, dificuldade na lubrificação e de orgasmo. Então a mulher sente a vagina seca, mesmo em estado de excitação. Mas quando a mulher não está com desejo e excitada, a lubrificação não ocorre, e desta forma não há modulação vaginal para receber o pênis, e assim pode ocasionar desconforto e dor na penetração, e como consequência irá diminuir o desejo, excitação e lubrificação, tornando-se um ciclo. E como resultado uma disfunção sexual grave!
Deste modo, se a mulher manter por algum tempo penetração com secura vaginal, ou seja, falta de lubrificação, esta poderá ocasionar dor na penetração, e inconscientemente ela irá desenvolver falta de desejo sexual, evitando intimidade com o companheiro.
            Infelizmente observa-se na prática clínica que as mulheres não se expressam para os companheiros, seja por vergonha, inibição ou desconhecimento. E em contrapartida, muitos homens não percebem que sua companheira está apresentando desconforto na relação sexual, que está insatisfeita! Certa vez um paciente homem me perguntou: como posso observar se minha esposa está gostando? Respondi que é muito importante o diálogo após a relação, e durante a mesma deve-se observar se a mulher se cotrai, se tensiona, pois isto indica que ela está sentindo algo ruim, como dor. Um modo importante de que a mesma sente dor é quando for ocorrer a penetração na vagina e a mulher “fecha” inconscientemente a mesma.

Antoniole, Simões (2010) pesquisaram 300 mulheres e observaram que 26% tem alteração do orgasmo, 15% do desejo sexual e 15% tem alteração na lubrificação vaginal.
Na prática clínica observa-se que muitas mulheres que apresentam esta queixa (secura vaginal) possuem alterações musculares da vagina, como: vagina muito apertada (tensão muscular), sendo comum os sintomas de dor e dificuldade na penetração; e fraqueza vaginal (flacidez muscular), sendo comum os sintomas de sensação de vagina frouxa, gases vaginais, e falta de sensibilidade na penetração, entre outros.

Fonte: Fabiane Dell` Antônio

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