DISFUNÇÃO ERÉTIL – DE
Disfunção erétil é a incapacidade persistente ou recorrente de obter e/ou manter uma ereção adequada até a conclusão da atividade sexual, o que causa acentuado sofrimento ou dificuldades interpessoais (DSM-IV-TR).
Esta é a disfunção sexual masculina mais comum após os 40 anos, e estima-se que 45% dos homens brasileiros apresentam dificuldade na ereção.
Abdo (2010) descreve como fatores de risco para DE:
1- Maus hábitos de vida – sedentarismo, obesidade, tabagismo, alcoolismo, estresse e uso de drogas ilícitas;
2- Fatores psicossociais, de personalidade, conflitos de relacionamento, dificuldades econômicas e questões culturais;
3- Doenças de natureza neurológica, vascular, hormonal, respiratória, renal e hepática;
4- Efeitos adversos de medicamentos;
5- Cirurgias e traumas.
Fases da ereção:
A Primeira fase ocorre quando há um estímulo sexual e liberação de neurotransmissores que, que promoverá a dilatação dos vasos e compartimentos penianos, os corpos cavernosos, com consequente aumento de volume de sangue nos mesmos.
Na Segunda fase, esse crescente fluxo sanguíneo no pênis faz com que os corpos cavernosos se distendam, aumento o pênis de tamanho chegando a ereção parcial (tumescência).
Na Terceira fase ocorre a ereção completa. Esse grande volume de sangue que chega ao pênis o distende fazendo com essa distensão vede o retorno desse sangue. A manutenção do sangue nos corpos cavernosos leva a uma ereção completa.
A ereção rígida acontece na Quarta fase. Quando acontece são vedadas as possibilidades de perda desse volume de sangue, o corpo escponjoso, a glande e as demais veias também se enchem de sangue, o que promove maior rigidez à ereção. É nesta fase que ocorre a ejaculação.
A quarta fase, pode ser otimizada pelo fortalecimento dos músculos do períneo, especificamente os isquiocavernosos (IC) e bulboesponjoso (BE), que ficam na base do pênis. A função deles é manter a ereção e controlar a ejaculação, respectivamente. O fortalecimento dos músculos do glúteo e os abdominais também favorecem o aumento de fluxo sanguíneo para a pelve, e consequentemente para o pênis.
Fig. MAP – masculino
A Quinta fase, e última da ereção consisti no retorno ao estado de flacidez, onde o pênis fica mole. Após a ejaculação estímulos adrenérgicos (adrenalina) fazem com que os vasos do pênis se contraiam esvaziando-os. Fase esta também chamada de desentumescência.
Percebeu que na última fase é a adrenalina que faz com que o pênis volte ao seu estado flácido? A adrenalina é o mesmo neurotransmissor que é liberado quando estamos ansiosos ou com medo de alguma coisa. Ou seja, quanto maior a ansiedade, maior a quantidade de adrenalina, maior a probabilidade do pênis permanecer no estado flácido, dificultando assim a ereção. Ou mesmo, quando obtendo ereção, pode causar ejaculação precoce.
Fonte: Carmita Abdo
Mauro L. Barbosa Jr.
PRÁTICA PROFISSIONAL - Relato de Caso
No consultório atendi muitos homens com queixa de DE, e na maioria do caso a origem é devido ao estresse e problemas conjugais.
Estes dois fatores provocam na região peniana modificações na circulação e alteração no tônus dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), afetando os músculos responsáveis pela ereção e ejaculação.
A Fisioterapia atua com exercícios, orientações, eletroestimulação entre outras técnicas, todas com objetivo de tratar ou prevenir disfunções vasculares, musculares e arteriais. Visto que atua no aumento da circulação do pênis.
Ultimamente tenho observado que os pacientes homens reclamam da falta de desejo das suas companheiras, que em sua maioria estão na fase da menopausa (assunto que será abordado futuramente neste Blog). Neste caso recomendo diálogo entre o casal, e que ele incentive a esposa a agendar uma consulta com seu ginecologista.
Conclui-se que a prevalência da DE está aumentando devido ao estresse e problemas conjugais.
Disfunção sexual de um cônjugue resulta em disfunção no CASAL.
Procure tratamento!
Fonte: Fabiane Dell` Antônio
Nenhum comentário:
Postar um comentário