sexta-feira, 13 de abril de 2012

RESPOSTA SEXUAL NORMAL - SEXUALIDADE FEMININA

Moreno (2009) menciona que há algumas situações que podem prejudicar a resposta sexual normal, como algumas doenças agudas ou crônicas, medicamentos, tabagismo e etilismo, anomalias genéticas ou congênitas, traumas físicos e sequelas cirúrgicas.
Ferreira, Souza, Amorim (2007) comentam que  a resposta sexual é composta pela interação de fatores psicossociais, físicos e familiares, e estes compõem-se de quatro fases (desejo, excitação, orgasmo e resolução). A interrupção, por vários fatores, em uma ou mais destas fases determinam disfunção sexual.
Em pesquisa bibliográfica, os autores Antonioli, Simões (2010) identificaram  como fatores necessários de serem abordados durante o diagnóstico e tratamento de disfunção sexual feminina, os emocionais negativos, imagem corporal inadequada, experiências sexuais traumáticas, insegurança no desempenho sexual, relação sexual com dor ou história de abuso sexual, fatores educacionais e culturais, desinformação sobre sexualidade, ortodoxia religiosa e conflitos com o parceiro.
A importância da  saúde sexual para a qualidade de vida está sendo reconhecida nos útimos anos. Deste modo, a disfunção sexual pode causar efeitos danosos sobre a autoestima da mulher e seus relacionamentos. Diante deste pensamento, Franceschet, Sacomori, Cardoso (2009) observaram que há associação significativa entre disfunção sexual e sentimentos de insatisfação física e emocional, assim como redução do bem estar destas mulheres.
                                   
Os fatores culturais relacionados à formação do esquema corporal são diversos, envolve desde a educação recebida e hábitos familiares, tipo de sociedade,  influência religiosa e possivelmente o nível de escolaridade. Esses fatores são ainda mais marcantes quando se remetem ao conhecimento e à percepção da região pélvica, visto que o tema sexualidade ainda é imerso em tabus e preconceitos (Maia et al, 1993).

     Texto: Fabiane Dell` Antônio - monografia de sua autoria, intitulada: A fisioterapia no tratamento de mulheres com dispareunia por hipertonia dos músculos do assoalho pélvico: relato de 3 casos (2011).

Um comentário:

  1. Parabéns! Muito interessante, principalmente por ser um assunto infelismente ainda muito escondido.

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